DOENÇAS VIRAIS - PROCEDIMENTOS
Para cães que tenham tido alguma doença viral contagiosa, é imprescindível que sejam tratados e medicados por um veterinário, isso porque, embora alguns deles consigam sobreviver sem o tratamento adequado, continuam ainda sendo portadores do vírus causador da doença e podem vir a ser uma fonte de transmissão para outros cães, mesmo que o cão que esteve doente esteja aparentemente sadio. Só a medicação correta e o tratamento adequado e personalizado caso a caso, que tenha sido realizado por orientação de um profissional, podem eliminar o estado de portador do cão que assim deixa de eliminar o vírus e perde sua condição de transmissor.
É sempre aconselhável descartar objetos de uso pessoal do cão que esteve doente
como comedouros, cama, cobertores, brinquedos, coleira, guia e aguardar no mínimo 7 dias antes de colocar o novo cão no mesmo ambiente. Durante esses dias e importante limpar todo o espaço e fazer a desinfecção indicada para cada tipo de vírus:Parvovirose:
É um dos vírus mais resistentes aos desinfetantes e possui capacidade de
sobreviver no ambiente durante anos. Usar hipoclorito de sódio (água sanitária)
para lavar o piso, as paredes e tudo que for possível.
Cinomose:
Não é um vírus muito resistente sendo sensível a maioria dos detergentes,
desinfetantes e ao calor. Aconselha-se o uso do Hipoclorito de sódio (água
sanitária) ou de vassoura de fogo.
Hepatite infecciosa canina:
Vírus de resistência moderada. É destruído pelo calor de no mínimo 56 graus. Usar vapor quente ou vassoura de fogo. Pode-se ainda usar desinfetantes à base de compostos quartenários de amônia em contato por 10 minutos com as superfícies.
Tosse dos canis:
Usar vassoura de fogo ou vapor quente a uma temperatura mínima de 56 graus.
Desinfetantes quartenários de amônia também são indicados.
Para maior segurança acho aconselhável que o procedimento de desinfecção seja repetido no mínimo 2 vezes em dias diferentes e que o novo cão tenha, no mínimo, 2 doses de vacina de boa qualidade e aplicadas por um médico veterinário para que as chances de contaminação sejam realmente mínimas.
Colaboração
da Médica Veterinária, Dra. Audrey Haag
www.procao.com.br