Terapia Ortomolecular em Veterinária
O termo ortomolecular significa presença em proporções adequadas das moléculas que são convenientes ao organismo. Linus Pauling, prêmio Nobel de química (1954) e da Paz (1963) definiu-a da seguinte forma: "Medicina Ortomolecular é conservar a saúde ótima e tratar as enfermidades variando as concentrações das substâncias que normalmente estão presentes no organismo e são necessárias para uma boa saúde".
A Medicina Ortomolecular tem como objetivo básico manter em equilíbrio as moléculas que formam parte do organismo animal.
O reequilíbrio metabólico é feito por meio de correção dos mecanismos moleculares fisiológicos, suprindo o organismo animal com os elementos adequados para essa reordenação bio-química. Em tal contexto assumem especial destaque as vitaminas, aminoácidos e sais minerais.
Esse enfoque terapêutico está hoje sedimentado numa conceitualização bastante ampla, trazendo contribuições formidáveis para a prevenção e tratamento das patologias originadas pelos radicais livres. Os radicais livres constituem um fenômeno que ocorre utilizando oxigênio com fonte principal para a sua formação, resultando espécies intermediárias instáveis do oxigênio, chamadas livres do oxigênio ou oxirradicais.
Os radicais livres apresentam desvantagens enormes quando sua produção supera a capacidade antioxidante natural do organismo e, nessa condição de adversidade, podem condicionar situações degenerativas crônicas para os tecidos corporais. O caráter ortomolecular de uma substância empregada na terapia é dado pela sua participação normal em quaisquer compartimentos do organismo animal.
Nesse aspecto todas as vitaminas, os minerais, aminoácidos etc, quando empregados no tratamento de várias patologias são considerados fármacos ortomoleculares, pois são substâncias participantes obrigatórias da constituição da matéria viva.
Texto extraído
do site: www.kennelclub.com.br
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