DISPLASIA COXO-FEMURAL - OFA - EUA
A classificação da OFA dos fenótipos das articulações coxofemorais é dividida em três diferentes categorias e sete graus no total.
As categorias são Normal (Excelente,
Bom e Aceitável),
Borderline,
e Displásicos (Leve,
Moderado
e Severo).
Cada um dos radiologistas classifica as articulações em um dos 7 graus fenotípicos,
e o grau final é decidido num consenso independente das 3 avaliações. Devendo
ser:
As radiografias de articulações coxofemorais classificados como Excelente, Bom
ou Aceitável estão dentro dos limites da normalidade e fazem parte dos
arquivos de dados da OFA. Essas informações são de domínio público sendo
aceitas pelo AKC (American Kennel Club) desde confirmados os animais que devem
ser tatuados ou microchipados.
As radiografias classificadas como Boderline, Displasia Leve, Displasia Moderada ou Displasia Severa são reavaliadas por outro radiologista da OFA. Essas informações não são de domínio público, a não ser que o proprietário do animal permita.
Classificação:
Excelente (Figura 1):
Essa classificação é baseada numa melhor conformação em comparação com
outros animais da mesma raça e mesma idade. A cabeça femoral é congruente
(encaixe perfeito) numa fossa acetabular bem formada, com o espaço articular
regular e fechado. Existe uma quase completa cobertura da cabeça femoral pelo
acetábulo.
Bom (Figura 2): Um pouco
menos que o "Excelente",mas com a articulação coxofemoral bem
formada e congruente. A cabeça do fêmur se encaixa bem no acetábulo, com uma
boa cobertura.
Aceitável
(Figura 3): Existem discretas irregularidades da articulação coxofemoral. A
articulação é um pouco mais larga quando comparamos com outra articulação
classificada como "Bom". Isto se deve ao fato da cabeça do fêmur
escorregar levemente para fora do acetábulo, levando a um pequeno grau de
incongruência na articulação. Também pode estar presente um desvio da borda
dorsal do acetábulo para dentro, fazendo com que o acetábulo pareça um pouco
raso. (Figura 4). Esses achados podem ser considerados normais em algumas raças
tais o Poodle,o Shar Pei e o Chow Chow.
Borderline:
Não há um claro limite de aceitação entre os radiologistas que determinam
quando uma articulação é normal ou displásica. Existe geralmente mais
incongruência do que encontrada nos casos classificados como "Aceitável",
mas não há alterações anatômicas que diagnostiquem a articulação
coxofemoral como displásica. também pode haver uma projeção óssea presente
em qualquer uma das áreas da anatomia do quadril ilustradas acima, que não
pode ser considerada exatamente como uma alteração articular anormal ou uma
variação anatômica para um dado exemplar. Para aumentar a acurácia do
diagnóstico de certeza é necessário repetir as radiografias em data posterior
(geralmente 6 meses). Isto permite que os radiologistas comparem a radiografia
inicial e a mais recente e detectar alterações articulares progressivas que
seriam esperadas em um cão verdadeiramente displásico. Muitos cães
classificados inicialmente como "Borderline" (mais que 50%) não
desenvolverão alterações anatômicas e passado algum tempo (geralmente 6
meses) podem receber classificação de Normal, geralmente como grau "Aceitável".
Displasia
Coxofemoral Leve (Figura 5): Há uma subluxação significativa presente onde a
cabeça do fêmur está parcialmente fora do acetábulo, resultando em um espaço
articular incongruente e aumentado. Geralmente o acetábulo é raso, cobrindo
apenas parcialmente a cabeça do Fêmur. Comumente não há alterações
artríticas presentes nesta classificação, e se o cão é jovem (24 a 30
meses), há opção de repetir o exame radiológico quando ele for mais velho. A
maioria dos cães permanecerá displásico mostrando progressão da doença com
alterações artríticas iniciais. Visto que a displasia coxofemoral é uma doença
crônica e progressiva, quanto mais velho o cão mais exato será o diagnóstico
de presença ou não da displasia.
Displasia Coxofemoral
Moderada: Está presente subluxação significativa, onde a cabeça do fêmur
mal se encaixa no acetábulo, que é raso, causando incongruência na articulação.
Ocorrem alterações artríticas ósseas secundárias ao longo da cabeça e colo
do fêmur (remodelamento), alterações da borda acetabular (osteófitos e esporões
ósseos) e grau variado de alteração no padrão trabecular ósseo chamada de
esclerose. Uma vez que a artrite é detectada, existe apenas a sua progressão.
Displasia Coxofemoral
Severa (Figura 6): determinada quando há importante evidência radiográfica de
displasia. Está presente subluxação significativa, onde a cabeça do fêmur
se encaixa parcialmente no acetábulo ou se encontra totalmente fora dele. Como
na displasia moderada também há grande quantidade de alterações artríticas
ósseas secundárias ao longo da cabeça e colo do fêmur, alterações da borda
do acetábulo e alterações substanciais no padrão ósseo.
OFA |
FCI (Européia) |
BVA (Inglaterra/Austrália) |
SV (Alemanha) |
---|---|---|---|
Excelente
|
A-1
|
0-4 (não >
3/quadril)
|
Normal
|
Bom
|
A-2
|
5-10 (não >
6/quadril)
|
Normal
|
Aceitável
|
B-1
|
11-18
|
Normal
|
Boderline
|
B-2
|
19-25
|
Fast Normal
|
Leve
|
C
|
26-35
|
Noch Zugelassen
|
Modero
|
D
|
36-50
|
Mittlere
|
Severo
|
E
|
51-106
|
Schwere
|
Fonte site da OFA http://www.offa.org/hipgrade.html
Retirado do Site do Canil Labs Br - www.labsbr.com.br
SUMMER STORM KENNEL LABS