Conheça um pouco mais sobre Microchips lendo o texto abaixo:
O Microchip
É um transponder constituído de um código exclusivo e inalterável, gravado a
laser, encapsulado em vidro cirúrgico, microrevestido em capa de
polipropileno biocompativel e anti-migratório com tamanho aproximado de um
grão de arroz.
Seu pequeno tamanho (aproximadamente 11,5 mm x 2 mm) e forma permitem que
eles sejam injetados no animal com uma seringa ou aparelho similar análogo
daqueles usados para aplicar vacinas ordinárias. Após a injeção o aparelho
permanece com o animal por toda sua vida onde fornece o número de
identificação exclusivo do animal toda vez que ele é escaneado por
uma leitora de identificação eletrônica compatível. Transponderes usados
para identificação animal são aparelhos passivos, não carregam bateria e
permanecem inativos a maior parte do tempo. O pequenino circuito eletrônico
do transponder é energizado somente quando ele recebe uma freqüência de
rádio de baixa potência enviada por um aparelho de leitura compatível. O
transponder envia seu número de identificação como um sinal de rádio de
volta ao escanner que decodifica o número e o mostra numa pequena tela
similar a de uma calculadora.
Cápsula anti-migratória Biobond®
Um estudo investigou o efeito da colocação de Biobond® (um estojo
de polímero poroso) em implantes de transponder de identificação por rádio
freqüência (RFID) para reduzir a migração de um local de implante conhecido.
O resultado mostrou que todos os transponderes permaneceram no local
conhecido do implante usando os dispositivos apropriados de leitura por um
período superior a 18 meses. A pulsação do local de implante forneceu a
informação adicional que nenhuma drenagem, crescimentos, tumores ou
inflamações estavam presentes.
Com a migração, que é o movimento dos transponderes de RFID para longe dos
locais de implante, o animal corre o risco de ser identificado como um
"extraviado" pela não detecção do implante do RFID, apesar de seu
funcionamento ser normal. A falha em detectar implantes de RFID nesses
animais freqüentemente pode causar ao animal adoção por uma sociedade
protetora, eutanásia ou venda para pesquisa.
A colocação de uma bolsa de polímero poroso em transponderes RFID antes do
implante em animais de laboratório resultou no aumento de retenção e quase
nenhuma migração do local do implante. Exame histológico de aparelhos RFID e
bolsas de polímero poroso retirados de cobaias eutanasiadas demonstraram a
presença de fibrócitos e fibras colágenas maduras ao redor dos transponderes
RFID com um mínimo de inflamação. Estudos prévios também indicaram que a
incidência de tumores decresce marcadamente e o período do estado latente
aumenta quando materiais com superfícies ásperas são usados como implantes.
Experiência prévia com transponderes RFID em caninos e felinos demonstra que
os implantes sem bolsa anti-migração tende a migrar do local do implante,
fato que pode provocar facilmente um "esquecimento" quando o animal é
escaneado por um profissional técnico ou pelo pessoal da proteção
animal.
Isto é crítico porque o animal pode se perder a qualquer tempo e o implante
do transponder permanecerá no animal por toda a vida. No caso de espécies
usuais de animais de estimação como caninos e felinos, isso pode facilmente
exceder dez anos.
O transponder implantável Digital Angel Destron Technologies é um aparelho
passivo, miniaturizado, sem bateria, embutido em vidro Biobond®
bio-compatível coberto por uma bolsa de polímero polipropileno poroso,
também conhecido como capa anti-migração. Os transponderes foram fornecidos
em montagens de cânulas cirúrgicas descartáveis e de uso único, embaladas em
estojos Ty-Vek (TM) pré-esterilizados. Leituras periódicas foram feitas em
vários animais durante os estudos para avaliar a retenção e funcionabilidade
dos transponderes previamente implantados. E os resultados foram os melhores
possíveis.